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Poesia de Pincel 1# — Susanne


As carícias que te faço com o olhar mais terno, aos tornos
Das amêndoas agridoces (me sinto eterno!) que sustentas no rosto,
Podia luxuosos e lustrosos serem se não foscos,
Susanne...

Minhas amêndoas tristes furta-cores, o cabelo, não!
A nuvem que te pairas o corpo, o teu mazelo,
Toca tão tristemente como teus olhos tocam o chão,
Susanne.

Já te tive aos lençóis, como esteve em tantos outros,
Mas te fiz mais minha que os corações afoitos.
Tomo partido da tua dor e teus devassos encontros,
Susanne.

Quero contar as pintas que no teu corpo foram salpicadas
Uma constelação morena tão bem amada, bem amadas!
Te tomarei o sorriso na próxima madrugada intercalada,
Susanne!

Obra: Susanne (unfinished), de Jules Joseph Lefebvre.

2 comentários:

  1. Oi Maria Luiza! Você deixou um comentário em meu blog de literatura, convidou-me a conhecer seu trabalho e gostei bastante. Também sou escritora e publico meus poemas em outro blog, meu blog pessoal. Parabéns pelo seu trabalho! Já coloquei em meus favoritos do Google Chrome pra poder vir te visitar várias vezes.
    Te desejo sucesso!

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    1. Fico muito agradecida pela sua consideração, Fabíola! Me passe seu endereço também, eu posso dar uma conferida nos seus escritos!

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